Ingê.nua

Antes era, porque achava que ninguém percebia.

Nostalgia

Não sei se me faz bem ou mal, nem sei descrever como me sinto também, nem para o que serve.

Antes

eu estava morta. Agora, gosto de viver.

Ontem...

Descobri várias coisas sobre mim...e gostei.

Nossa...

Como eu mudei ontem!

Tão Bom

Ter você tocando violão debaixo da minha varanda.

Estou indo sentar ao seu lado. ♥

Eu prometo à mim mesma

Tá, deixa, não irei cumprir...

Estranha sensação II

De querer chorar, de deitar a cabeça no colo, de apertar as pernas com as mãos...mas não tenho ninguém aqui para me consolar que não irá questionar. Então, imagino.

Estranha sensação

De que, o que me fez mal, me fez bem.

Preciso aprender à parar

de falar

de correr

de chorar 

de imaginar

de negligenciar 

de entender

de sofrer

de reduzir 

de deduzir 

de reprimir 

de reparar 

de parar  

Aparar 

Eu queria

Ser um homem! Sim, simplesmente porque o cérebro deles não tem a enrolação que a maioria das mulheres possuem, porque são mais baratos e porque o pau deles não deixa de levantar quando estão chateados. 

Mas, principalmente porque a tristeza deles é diferente, quase anônima, invisível e, isso não os atrapalha durante o seu dia.

Negligência Familiar

Vivo uma geração explosiva, achei que seria capaz de transcender essa geração ou não me abater por ela. 

Hoje vejo...eu faço parte.

Quero viver sem as horas

Cansei delas, não as acho tão necessárias. Controla nossas vidas e, controlou minhas vontades por muitos anos.

Enjoei dessa hora, mas ela não se enjoa de mim, está ali, pronta para me receber e rir da minha cara à qualquer momento que eu a necessite. Pois, se é assim, usarei-te como um objeto, só quando eu precisar mesmo de você.

Mãe...

Minha mãe virou minha sogra parece.

Chegou à gostar...

Em que momento? Não sei. Mas, sei que gostou. Por quanto tempo? Não sei. Mas, algum tempo durou.

Não foi o suficiente? O suficiente prá quê? Para eu ter a certeza. Eu precisava dessa certeza. Eu precisava mais uma vez, mais uma única vez, eu contava com esta vez, imaginava esta vez e não a tive. 

O nada, virou nada.

Apenas 3 meses sem maruins

Não consigo ser eu com a presença destes insetos, gostam de mim, mas não gosto deles, nem dos seus parentes.

Hoje, me encontrava refletindo sobre os textos de um livro...e desencadeia-se uma coceira sem fim; que se alastra, que não se percebe, que se fere, que irrita, que desconcentra de tudo; e me perguntei, até quando agora?

Lembrei que dura certamente até agosto essa fase de não poder fazer nada na rua ou com os braços e pernas de fora, onde em setembro vem um descanso, no qual, o desa-canso recomeça em dezembro.